sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O ciclo de morte dos sistemas

No começo tudo são flores, a equipe é montada, a arquitetura definida, os requisitos mal e porcamente levantados e todos trabalham com afinco até que o sistema entra em prodção, então alguns membros chave do grupo saem, outros perdem o interesse, o sistema começa a sofrer manutenções até que um dia alguém diz: "Não posso fazer a alteração que o sr está pedindo porque não sei se a alteração não vai quebrar outra funcionalidade"

Quem com alguns anos de experiência na área de desenvolvimento de sistemas nunca se deparou com um frase como essa? Ela demarca o princípio do fim, a partir daí o sistema começa a ficar engessado, estático, para de se desenvolver e entra na fase do "só arruma o que está dando problema", daí para o "joga fora e faz de novo" é um pulinho.

Mas como evitar que isto aconteça? Simples:
  • Adote métodos de desenvolvimento que fomentem a comunicação e consequente compartilhamento do conhecimento (SCRUM por exemplo)
  • Invista em testes de regressão automatizando o máximo possível
  • Tenha a coragem de mudar quando necessário, mude as pessoas, a plataforma, a funcionalidade, etc
  • Integre continuamente
  • Invista nas pessoas, na formação e no bem estar delas
Mas (sempre existe o mas) é complicado justificar aos investidores do projeto o tempo (e dinheiro) gasto na implantação de práticas de engenharia , então talvez esta seja a justificativa: proteja seu investimento atual através do uso das boas práticas de engenharia, ou então dentro de algum tempo voce terá que dispor de tempo, pessoas e dinheiro para fazer tudo de novo.

por hoje é só
[]s
Dino

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